VIVENCIANDO A LEITURA
O meu
primeiro contato com a leitura e escrita aconteceu na fazenda do meu avô, interior de São Paulo, e lá, bem próximo a casa
deles funcionava uma escola de madeira construída especialmente para os(as)
filhos(as) dos meus tios, que moravam na fazenda. Eu ainda não tinha
idade para frequentá-la , mas nos finais de semana eu brincava com minhas
primas de “escolinha”, era muito divertido e claro, que eu era a “professora”.
Já no ensino médio, tive experiências
marcantes, onde cada grupo teria que representar um livro e o meu grupo foi
sorteado com o “São Bernardo”, lembro-me que fizemos a melhor
apresentação da sala, nos empenhamos muito e fomos muito elogiados.
Representamos também o “Navio negreiro” – foi inesquecível.
Gostaria também de relatar algo em
relação à leitura e escrita, que me emocionou muito. Tenho uma filha que
hoje está com 18 anos e quando ela tinha menos de 2 aninhos, gostava
muito de assistir o programa da Cultura que chamava X-TUDO e um dia no
trânsito, paramos atrás de um carro com o logo escrito: TÁXI e ela apontou e
disse: "X-TUDO". Fiquei muito orgulhosa e pensei: “Minha filha já
sabe ler! Que linda!”. De uma maneira ou de outra a leitura e a escrita nos
emociona.
Professora Rose
LEMBRANÇAS DA MINHA HISTÓRIA
Minhas lembranças são da minha avó
materna, Vó Nair, que fazia muito gosto em nos contar causos. Ela amava contar
causos de medo, lobisomem, escravos, índios, mulher do cemitério, fantasmas,
histórias que crianças adoram ouvir. Era tudo tão real, tudo começava enquanto
ela passava roupa, era o momento mais esperado por mim, pelos meus irmãos
e primos. E incrível, o clima era perfeito, como o de hoje, friozinho,
chuvinha, fim de tarde... e o final vinha acompanhado de chazinho e
bolinho de chuva, coisas de vó.
Em relação à leitura, foi com a minha
avó também que tive as primeiras experiências, sem saber ler direito, ela me
pedia para ler as cartas recebidas de uma filha que morava em Minas Gerais e de
seus irmãos que, quando vivos, moravam em Santos. Detalhe, minha avó era de
Guaranésia, Minas.
Hoje, como professora, falo sempre para
os meus alunos que por meio da leitura nos comunicamos corretamente,
aprendemos e transmitimos conhecimentos (saberes). Concordo que: " a
leitura é o caminho para escrevermos nossa própria história". E,
principalmente, a família nos faz o eu hoje e o eu de amanhã.
Professora Luciana
VIVENCIANDO A LEITURA
O meu
primeiro contato com a leitura e escrita aconteceu na fazenda do meu avô, interior de São Paulo, e lá, bem próximo a casa
deles funcionava uma escola de madeira construída especialmente para os(as)
filhos(as) dos meus tios, que moravam na fazenda. Eu ainda não tinha
idade para frequentá-la , mas nos finais de semana eu brincava com minhas
primas de “escolinha”, era muito divertido e claro, que eu era a “professora”.
Já no ensino médio, tive experiências
marcantes, onde cada grupo teria que representar um livro e o meu grupo foi
sorteado com o “São Bernardo”, lembro-me que fizemos a melhor
apresentação da sala, nos empenhamos muito e fomos muito elogiados.
Representamos também o “Navio negreiro” – foi inesquecível.
Gostaria também de relatar algo em
relação à leitura e escrita, que me emocionou muito. Tenho uma filha que
hoje está com 18 anos e quando ela tinha menos de 2 aninhos, gostava
muito de assistir o programa da Cultura que chamava X-TUDO e um dia no
trânsito, paramos atrás de um carro com o logo escrito: TÁXI e ela apontou e
disse: "X-TUDO". Fiquei muito orgulhosa e pensei: “Minha filha já
sabe ler! Que linda!”. De uma maneira ou de outra a leitura e a escrita nos
emociona.
Professora Rose
LEMBRANÇAS DA MINHA HISTÓRIA
Minhas lembranças são da minha avó
materna, Vó Nair, que fazia muito gosto em nos contar causos. Ela amava contar
causos de medo, lobisomem, escravos, índios, mulher do cemitério, fantasmas,
histórias que crianças adoram ouvir. Era tudo tão real, tudo começava enquanto
ela passava roupa, era o momento mais esperado por mim, pelos meus irmãos
e primos. E incrível, o clima era perfeito, como o de hoje, friozinho,
chuvinha, fim de tarde... e o final vinha acompanhado de chazinho e
bolinho de chuva, coisas de vó.
Em relação à leitura, foi com a minha
avó também que tive as primeiras experiências, sem saber ler direito, ela me
pedia para ler as cartas recebidas de uma filha que morava em Minas Gerais e de
seus irmãos que, quando vivos, moravam em Santos. Detalhe, minha avó era de
Guaranésia, Minas.
Hoje, como professora, falo sempre para
os meus alunos que por meio da leitura nos comunicamos corretamente,
aprendemos e transmitimos conhecimentos (saberes). Concordo que: " a
leitura é o caminho para escrevermos nossa própria história". E,
principalmente, a família nos faz o eu hoje e o eu de amanhã.
Professora Luciana
Nenhum comentário:
Postar um comentário